24 de janeiro de 2013



Olá. É só para avisar que ainda estou vivo e que ainda coloco (e virei a colocar) próximas publicações.

Para já, dedico um enorme "WUF" (aka, "I love you" in dog), aquela pessoa especial que insiste em seguir mais publicações neste meu espaço. Elas surgirão em breve :)

WUF WUF WUF (I love you I love you I love you)
^^

25 de abril de 2011

Os últimos dias...

Tem sido cansativo. Não sei bem porquê, acordo sempre cansado. Quer as horas de sono tenham sido em demasia ou em carência, quer a chegada tenha sido no princípio da noite ou já a meio da madrugada, sei que acordo com sensação de querer continuar a dormir. Sei bem que isso não é bom, faz de mim demasiado preguiçoso e do meu corpo mais fraco, frágil e mais facilmente quebrável aos esforços quotidianos.
Estar de férias é bom, mas não tão bom como outros últimos dias, últimos dias mais primeiros, mais tardios nesta minha história.
O mais secundário deles foi o dia do meu aniversário pois, graças ao que me conferenciaram dias antes, saberia que dessa data a uma semana algo bom estaria para suceder. A sete dias de distância do dia que consta ser a minha data de nascimento, veio a minha oportunidade de chegar a casa das aulas, arrumar o quarto, limpar o quarto, carregar a bateria do telemóvel, tomar banho, preparar sandes, sumo compal light manga maracujá, fruta e duas garrafas de água, vestir umas calças azuis escuras que viriam a combinar com a t-shirt da mesma cor, a qual se sobreporia aquela camisola, ver o que estava a ser esquecido, contar o tempo, andar de um lado para o outro do quarto, pegar nas chaves do carro, entrar nele, e concentrar-me na condução até ao aeroporto.
Chegado ao aeroporto, houve a ínfima surpresa da espera habitual de mais de uma hora se ter reduzido para algo idêntico a uns 20 minutos. A maior surpresa era já alguém esperado a ver passar na porta de chegada ao aeroporto, numa alegria que se começou a construir pela própria espera, pela certa ansiedade e nervosismo que esta fez sentir, pela concentração de tentar encontrar esta tão amada pessoa de mim por entre os bandos de gente que se mostrava na porta de saída minuto sim, minuto não, pela esperança de que ela reparasse que a camisola vestida em mim para além de sua teria sido oferecida por ela, pela vontade de ouvir o que já tinha ouvido o que ouvi numa chegada em tempos mais natalícios, pelo desejo de sentir o que ouvi no nosso último encontro naquele aeroporto.
Ela chegou. O aeroporto podia cair, de certeza que eu não reparava. Em mim, só havia eu mesmo e o que a adorada que meus olhos viam. Por momentos, breves ou não, que nem sei que quantidade de tempo se passou nesses instantes. Ali, tudo esteve bem, desde a mau dada ao beijo desejosamente oferecido, e assim se continuou pelos próximos sete dias.

Estes sete dias foram também os sete dias da queima de Vila Real. Neles houve de tudo o necessário para estas ocasiões festivas. Álcool de várias formas, jantares, excessos, dança (embora este não deve ser relacionado comigo), risadas, alegria, água (lembrando o rio Corgo na tarde do Cortejo), Quim Barreiros, dj's xungas.
Nada disto teria sido minimamente bom, mas foi fantástico graças aquela presença ao meu lado, graças a ti, minha namorada.

Talvez por isto, pela companhia que tinha eu me alienava um pouco dos problemas dos outros e dos meus, e até queria fazer mais, andar mais, pensar menos e estar mais presente e consciente para ela. Acho que posso dizer que, embora de férias, tenho saudades destes dias, pelo que de bom eles me fizeram sentir, que não tem nada, mesmo nada, a ver com ontem, anteontem, ou esta semana toda.

Os últimos dias cansaram-me e cansam-me. Cansa-me ter de ouvir o que preciso fazer como se julgassem que não percebo o que dizem, cansa-me ouvir opiniões políticas que me dão vontade de me revoltar, em contraste com outras, logo seguintes, que me deixam sem querer saber de ver um país a arder. Cansa-me ter de ser culpado do que acontece, cansa-me dizerem-me que só faço as coisas mal, que não trabalho nem penso em trabalhar, que só penso em passear e fazer prejuízos, o que por vezes me leva a pensar que sou tomado por drogado ou meio-psicopata.
Custa, mas já cansa estar de férias e ouvir dizer que passo a vida nisso.

Por isso, sim, a próxima semana vai ser diferente. Vou estudar mais (tem de ser, que esta semana não me deu para fazer isso convenientemente), não ligar para a televisão a não ser em horas de jogo de futebol, pois, convenha-se, o desporto e arte são as únicas coisas realmente boas a saírem da famosa caixa mágica, não vale tanto assim estar informado sobre este país de cravos murchos, secos, pobres de tudo o que é valor.
Vale mais fazer uso das pernas e correr, usar os braços e puxar, matar a cabeça e ter ideias, para seguir o meu próprio caminho em direcção a uma felicidade e bem-estar mais pertos (ou, ainda se possível, mais além) daquela semana toda, daqueles dias, daquela noite do aeroporto...

Tenho saudade dos últimos dias... Destes, não de todos, só dos primeiros...

26 de fevereiro de 2011

Um dia não chega... Vais ser tu...

Senhoras, lamento. Lamento por vários motivos. Em primeiro lugar, lamento, mas não com a maior lamentação, o meu atraso em fazer isto, a 12 dias do dia mais próprio. Porém, talvez este meu atraso sirva para apoiar o propósito da minha mensagem, sendo ainda que não contava com tal ímpeto momentâneo vindo de mim. Em segundo lugar, e aqui sim, já lamento um pouco mais, lamento por não vos ter desejado um feliz dia de S. Valentim, mas honestamente quis que só uma pessoa, aquela mulher, ouvisse isso de mim. Espero que compreendam o meu sentimento. Não obstante disso, espero que esse dia tenha sido, no mínimo, bom, á medida de cada uma.
Por fim, não lamento. Poderia desculpar-me, mas, sinceramente, não tenho de o fazer. Poderia, mas não seria eu.
Eu, o que eu quero é tentar mostrar-vos como adoro esta mulher, esta linda mulher, esta delicada e forte, gentil e sensata mulher que já não consegue deixar de ser uma das maiores e mais importantes partes da minha vida, esta mulher que, mesmo de tão longe, me preenche tanto…

Isto é para ti, Joana Moreira. Sei que voltarás a ler esta mensagem algures numa mensagem maior, mas quero que saibas, uma vez mais, que te adoro.
Quero que leias este excerto uma vez mais, por favor. Achei-o especial. Quando a escrevi, toda a carta e foi especial, mas no momento em que escrevi isto senti-me mesmo… Puro. Não tenho palavras…

"Pretendo mostrar-te que te respeito muito, quero respeitar-te, de dia para dia, cada vez mais. Quero cumprir todos os teus desejos que possa cumprir, e fazer parte dos teus desejos, e sinceramente, um dia não chega para nada.
Não vai ser um dia que me vai fazer lembrar de te oferecer um ramo de flores, ou de ter a tola ideia de te levar a passear, ou de te convidar timidamente para jantar fora, ou de te dizer, com tudo o que a minha alma tem e é, que és a pessoa mais linda que virei a conhecer até o fim dos meus dias, em tudo o que é aspecto visível e de sentimento. Vais ser tu."

Obrigado por tudo o que me fizeste sentir até hoje (=

O princípe dos anjos

Tinha eu 14 anos e alguns dias (ou já meses), e meti-me a escrever um texto apenas para mim, algo que não revelei (como fazia com outros textos dessa altura) a ninguém, algo que se queimou com um fósforo ao lume amarfanhado com outros papéis e textos. Foi um texto um pouco especial, um texto diferente. Hoje decidi ir relembrando esse texto e partilhar isso, porque tem o seu propósito.
Era um texto sobre um mundo aparte, um lugar confiscado aos outros, um sítio para mim, mas que não caracterizei como um mundo, que fiz por ilustrar de uma forma estranha, diferente, não a tentar ser original, apenas a dar aso e palavras a algo abstracto que me parecia fazer sentido na altura, e que me torna a fazer sentido agora.
Lembro de escrever ainda bastante sobre este assunto quando primeiro escrevi dele, sobre isto, os meus sonhos.
O texto, agora já queimado e esvoaçado em cinzas, só depois de completo obteve um título. Ficou chamando-se “O príncipe dos anjos”.
Pode parecer um título um pouco bizarro, depois de ser ler o texto e se ver que fala de sonhos e não de anjos, esse é um ponto de vista legítimo, respeitável (como é óbvio) e quase correcto. A estranheza do título ainda se mantém, embora mais ténue, mas o título apenas faz referência directa à analogia que o texto contém, e não ao que nele na verdade se fala.
Mais estranho será, julgo, um miúdo acanhado de 14 anos fazer analogias, ainda para mais sendo que compara anjos com sonhos. Sonhar era, acho, algo digno e perfeito para a idade na altura. Agora, já eu estou a chegar aos 22 anos e estou a ficar mais parvo do que já sou outra vez. Ou talvez não. Posso até ter tido alguma lógica na ideia de idiota que tive há uns anos atrás. Razão não tive, pois não há motivo que justifique esta minha escolha de escrita.
Porém, esta noite, decidi meter-me a estas belas horas da madrugada a escrever e a tentar explicar o que me passou pela cabeça em mais novo, porque pelos vistos tenho quem me leia, mas principalmente porque mudei aparência, título, frases e modos, numa transformação fantástica (para melhor, espero) motivada pel’“O príncipe dos anjos”.
Lembrando um pouco do tempo em que a origem deste preciso texto ainda era uma actividade ainda incompleta, recordo-me de não explicitar de imediato a minha analogia. Agora isso parece ser o mais apropriado a fazer em primeiro lugar, se não estiver para ser a única a explicitar.
Os anjos, estes, são meus, são os meus sonhos. Alguns, já nesta vida de cadeiras de Veterinária e de aventuras de adolescente, fazem para que venham a ser reais. Outros também, são para cumprir, felizmente, a seu tempo. Restantes são idiotices, coisas de um rapaz idiota, “abstractices” que duvido que venham a ser reais. Convenhamos que eu sou muito estranho, ainda mais quando estou bem acordado, a andar e a falar, no meio de outras pessoas.
Falando em pessoas, os anjos são figuras celestiais, as mais próximas de Deus, o católico, que se diz que nos fez à sua imagem e semelhança. Nós, pelo menos os católicos, conseguimos retirar desta teoria que tais criaturas teriam a nossa anatomia, ausência de roupa de marca ou de qualquer tipo de vestiário e voariam porque têm asas presas às costas, e que por isso são eles que nos encaminham aos mais divinos céus, mediante como tenham sido os nossos actos na terra.
Falando de mim, pensando para mim próprio, percebo, quero tentar deixar percebido. Os sonhos também voam, por céus como os esse onde voam figuras celestiais, esses céus, sem fim, sem início, sem localização específica alguma, sem tamanho preciso, a não ser que por muito curtas infimidades de momentos. Tão bem fica como um espaço grandioso, airoso, multifacetado, como nos serve melhor sonhar numa pequena dimensão, em quatro paredes, nem em quatro paredes, num infinito negro onde nada cabe.
Os anjos, alguns, têm nome, e não têm nenhuma roupa, e reconhecem-se, ou acho que, lá para onde estão, o devem conseguir fazer. Os sonhos, nenhum deles possui ou precisa de nome, conhecem-se todos muito bem pela sua essência, pela pureza do que são. Alguns têm um termo. Afinal, qualquer pessoa tem um “sonho de infância” que traz consigo até adulto ou, se não vier a ser concretizado, até morrer. Falta ainda “aquele sonho desde criança”. O meu… não o vou contar. Quero mantê-lo trancado em mim, forte em mim, a expandir-se, a querer sair e ser uma vontade, a fazer-me fazer por fazê-lo deixar-se de ser uma ideia fantástica para se tornar uma acto incrível e real.
Portanto, os sonhos, sem sabermos, voam e fazem-nos voar. Dão-nos vontade, expandem-se pela nossa mente, dão-nos ideias, dão-nos vida, alento para procurar uma vida melhor.
Pondo os pés de novo no chão, sinto que estou a ficar com frio. Devia ir dormir. Voltando a pensar nos pés no chão, não no frio deles, mas nos pés do Homem, estes põe-se a lado (e não acima) de patas, garras e rastos dos animais irracionais. Acima do que é terreno, ficam os tais que pensam e ponderam como os humanos, mas sempre na plenitude da perfeição, sem darem vós aos seus apelos.
De facto, sonhar também apela em vários sentidos, mas pelo menos em dois. Alegrias, amor, boas intenções, construções belas, magníficas, sabores doces, o gosto a rebuçados, cheiro de mais de mil e um milhão de flores, a fragrância de um cabelo, o sabor que sente a cada beijo de uma paixão, o calor e a perfeição de uma abraço certo, tudo o que nos faz adormecer melhor, que nos faz ter vontade de ter muitas horas para dormir, com que sonhámos uma, outra e outras tantas vezes, que queremos que saiam do sonho e venham connosco para a rua. Choros, gritos, balas a tratarem de mutilar, de matar, de magoar, de incapacitar, o cheiro da peste, a cor da morte, o fumo do sofrimento, a agonia dos desconhecimento e da perdição, são pesadelos, não queremos sequer pensar neles, mal acordemos a muito custo e com muita rapidez.
Estes últimos são os anjos maus. Eles vagueiam, e quando encontram, em geral, frágeis, doentes, sem forças, sem motivos, apanham-nos, seduzem-nos, prendem-nos, assustam-nos, dilaceram-nos artisticamente a alma antes do acordar. No Deus pai de Jesus Cristo, há um que aos seus filhos designou demónios, formas de homens abominados por quem é humano. Porque até as piores criaturas distinguem bem do mal, diferenciam-se anjos de demónios, procuram-se os sonhos e esforça-se por ter esquecidos os pesadelos.
Duvido que anjos tenham armas ou lutem sequer, nem que seja por uma boa causa, pois nunca sonhei com algo que me levasse a tomar uma atitude drástica perante a vida. Ou até talvez já tivesse sonhado, mas não interessa. Teve sempre um impacto delicado.
Os anjos estão prontos, feitos para guiar o Homem até ao infinito das suas capacidades, nessa sua vida limitada por anos de experiências várias e completa de pesares e prazeres, pêsames e deleites.
Quem comanda estas coisas celestiais, extra espaciais, subconscientes, também estará pronto para saber o que fazer delas.
Eu, o príncipe, não em qualquer título de realeza (e duvido muito que em beleza), sei o que fazer dos anjos, sei comandá-los, mas não a todos. Só aos meus.
Não mando, não sou, nunca serei, nem nunca quererei ser capaz de mandar nos meus sonhos. Isso seria algo próximo de algo bastante pior à paranóia, e eu sou feliz assim, não com pulso de ferro mas com brio de prata, a comandar os meus anjos, a levá-los a guiarem-me e fazerem-me ter bons objectivos, a mostrarem-me quando lúcida a realidade de realizar os sonhos é se soubermos escolher e se lutarmos, a elevarem-me nesse céu de relativa fantasia, numa mistura com uma dolorosa mas demais (muito demais) valorosa e grande jornada que, por bons e maus momentos há-de passar, acabando-me por chegar a paragens celestes onde o que acaba é o que está para começar…

Talvez outros príncipes de anjos (e princesas, pedindo desculpa às senhoras pela demora na menção de tão belo e virtuoso género), já tenham chegado a este sítio sem sequer terem chegado ao fim dos dias que lhes foram atribuídos. Talvez até eu já tenha lá estado algumas vezes… Todos nos sentimos bem quando estamos perto de algo bom, quando o caminho não acabou, mas o céu está a brilhar… Tudo está bem e não muda disso senão para melhor quando comandamos o que para cada um de nós é feito (por nós) e nos dá alento para sorrir…

Os sorrisos também são sonhos… São celestes, são anjos, são coisas intocáveis…

9 de outubro de 2010

Tu, minha felicidade para a vida... (1ª parte)

São estes os olhos que me fazem sonhar. É com eles que me imagino, como por muitas auroras que já o fiz, acordar, despertar do sono e, antes de ver qualquer parte de qualquer mundo, vislumbrar este meigo castanho, deitado em frente a mim, fintando-me, feliz por me ver acordar.
Maldito seja quem disser que estes olhos são cristal! Estes olhos são puros de si desde sempre, e o cristal antes de ser cristal tem de ser tirado de uma pedra e cortado por homens. Estes olhos nem a mais radiante obra dos deuses, as estrelas, pode ser, pois as estrelas têm um tempo, acabam, chegam a um fim seu… A serenidade que estes olhos deixam a uma alma, nem o céu tem como possível de ter a brilhar em si…

(...)
(para continuar...)

;P

11 de setembro de 2010

If You’re in a relationship, married or none, read this. You’ll know why at the end. [retirado de outro espaço social]

MARRIAGE

When I got home that night as my wife served dinner, I held her hand and said, I’ve got something to tell you. She sat down and ate quietly. Again I observed the hurt in her eyes.

Suddenly I didn’t know how to open my mouth. But I had to let her know what I was thinking. I want a divorce. I raised the topic calmly.

She didn’t seem to be annoyed by my words, instead she asked me softly, why?

I avoided her question. This made her angry. She threw away the chopsticks and shouted at me, you are not a man! That night, we didn’t talk to each other. She was weeping. I knew she wanted to find out what had happened to our marriage. But I could hardly give her a satisfactory answer; she had lost my heart to Jane. I didn’t love her anymore. I just pitied her!

With a deep sense of guilt, I drafted a divorce agreement which stated that she could own our house, our car, and 30% stake of my company.

She glanced at it and then tore it into pieces. The woman who had spent ten years of her life with me had become a stranger. I felt sorry for her wasted time, resources and energy but I could not take back what I had said for I loved Jane so dearly. Finally she cried loudly in front of me, which was what I had expected to see. To me her cry was actually a kind of release. The idea of divorce which had obsessed me for several weeks seemed to be firmer and clearer now.

The next day, I came back home very late and found her writing something at the table. I didn’t have supper but went straight to sleep and fell asleep very fast because I was tired after an eventful day with Jane.

When I woke up, she was still there at the table writing. I just did not care so I turned over and was asleep again.

In the morning she presented her divorce conditions: she didn’t want anything from me, but needed a month’s notice before the divorce. She requested that in that one month we both struggle to live as normal a life as possible. Her reasons were simple: our son had his exams in a month’s time and she didn’t want to disrupt him with our broken marriage.

This was agreeable to me. But she had something more, she asked me to recall how I had carried her into out bridal room on our wedding day.

She requested that every day for the month’s duration I carry her out of our bedroom to the front door ever morning. I thought she was going crazy. Just to make our last days together bearable I accepted her odd request.

I told Jane about my wife’s divorce conditions. . She laughed loudly and thought it was absurd. No matter what tricks she applies, she has to face the divorce, she said scornfully.

My wife and I hadn’t had any body contact since my divorce intention was explicitly expressed. So when I carried her out on the first day, we both appeared clumsy. Our son clapped behind us, daddy is holding mommy in his arms. His words brought me a sense of pain. From the bedroom to the sitting room, then to the door, I walked over ten meters with her in my arms. She closed her eyes and said softly; don’t tell our son about the divorce. I nodded, feeling somewhat upset. I put her down outside the door. She went to wait for the bus to work. I drove alone to the office.

On the second day, both of us acted much more easily. She leaned on my chest. I could smell the fragrance of her blouse. I realized that I hadn’t looked at this woman carefully for a long time. I realized she was not young any more. There were fine wrinkles on her face, her hair was graying! Our marriage had taken its toll on her. For a minute I wondered what I had done to her.

On the fourth day, when I lifted her up, I felt a sense of intimacy returning. This was the woman who had given ten years of her life to me.

On the fifth and sixth day, I realized that our sense of intimacy was growing again. I didn’t tell Jane about this. It became easier to carry her as the month slipped by. Perhaps the everyday workout made me stronger.

She was choosing what to wear one morning. She tried on quite a few dresses but could not find a suitable one. Then she sighed, all my dresses have grown bigger. I suddenly realized that she had grown so thin, that was the reason why I could carry her more easily.

Suddenly it hit me… she had buried so much pain and bitterness in her heart. Subconsciously I reached out and touched her head.

Our son came in at the moment and said, Dad, it’s time to carry mom out. To him, seeing his father carrying his mother out had become an essential part of his life. My wife gestured to our son to come closer and hugged him tightly. I turned my face away because I was afraid I might change my mind at this last minute. I then held her in my arms, walking from the bedroom, through the sitting room, to the hallway. Her hand surrounded my neck softly and naturally. I held her body tightly; it was just like our wedding day.

But her much lighter weight made me sad. On the last day, when I held her in my arms I could hardly move a step. Our son had gone to school. I held her tightly and said, I hadn’t noticed that our life lacked intimacy.

I drove to office…. jumped out of the car swiftly without locking the door. I was afraid any delay would make me change my mind…I walked upstairs. Jane opened the door and I said to her, Sorry, Jane, I do not want the divorce anymore.

She looked at me, astonished, and then touched my forehead. Do you have a fever? She said. I moved her hand off my head. Sorry, Jane, I said, I won’t divorce. My marriage life was boring probably because she and I didn’t value the details of our lives, not because we didn’t love each other anymore. Now I realize that since I carried her into my home on our wedding day I am supposed to hold her until death do us apart.

Jane seemed to suddenly wake up. She gave me a loud slap and then slammed the door and burst into tears. I walked downstairs and drove away.

At the floral shop on the way, I ordered a bouquet of flowers for my wife. The salesgirl asked me what to write on the card. I smiled and wrote, I’ll carry you out every morning until death do us apart.

That evening I arrived home, flowers in my hands, a smile on my face, I run up stairs, only to find my wife in the bed - dead. My wife had been fighting CANCER for months and I was so busy with Jane to even notice. She knew that she would die soon and she wanted to save me from the whatever negative reaction from our son, in case we push thru with the divorce.— At least, in the eyes of our son—- I’m a loving husband….

The small details of your lives are what really matter in a relationship. It is not the mansion, the car, property, the money in the bank. These create an environment conducive for happiness but cannot give happiness in themselves. So find time to be your spouse’s friend and do those little things for each other that build intimacy. Do have a real happy marriage!

If you don’t share this, nothing will happen to you.

If you do, you just might save a marriage. Many of life’s failures are people who did not realize how close they were to success when they gave up.

must read

3 de agosto de 2009

Sonhos adultos angustiosos

Como já foi bom sonhar, querer ser um honrado e temível herói, salvar todos e acabar tudo feliz para sempre, de preferência, com a tal princesa encantada ao lado. Já houve tempos em que, na subconsciência se escreveram autênticos romances, novelas, tragédias e até (quem sabe?) uma ou duas epopeias na qual nos cabe o papel da personagem principal, aquela que vê toda a trama e de quem depende todo o enredo da história, que cativa a atenção de todos e que, apesar dos conflitos e de algum sofrimento que encontra pelo meio, consegue alcançar um desfecho satisfatório para si e satisfatoriamente bom e pacífico para todas as outras personagens intervenientes.

Mas isso faz parte de outras alturas, de outros dias, de outras noites, dos sonhos ensonados de uma criança feliz, que só chora quando se magoa muito, quando se corta e sangra, quando cai de cabeça no chão, porque arranhar um pouco os joelhos já é algo próprio de criança e não merece desta cerimónias nem choros.

Hoje, os dias são outros, mais cansativos, as noites diferentes, mais curtas, os sonhos são bem mais fortes, mais vivos, tão bem mais fáceis de virem a ser realidade e, ainda assim, tão mais desejados para que sejam reais o mais cedo possível. A criança é outra, já não é tão criança. É à mesma feliz, mas dentro dela cresce uma certa infelicidade, uma angústia que quando sai, por mais inocente e alegre que a vida possa parecer, leva tudo e, por momentos, nada fica igual… tudo o que se vê, tudo o que se vive parece que devia ter sido visto e vivido de forma mais perspicaz, mais “desentimental”, mais cruel, ponderando mais a causalidade de cada acto e não o bem-estar da pessoa que os concretiza.

Por vezes, adormecemos com esta angústia a soltar-se do vazio que se cria do nosso mais profundo interior, a sair frio, a escorregar gélido pelo nosso rosto… Nessas ocasiões, os sonhos alteram-se.

Quase que se sonha acordado. Não se sonha em ser feliz e fazer os outros felizes ou sequer em ver os outros felizes. Sonha-se em ser o melhor, o maior, o mais notável e poderoso, não importando métodos ou razões para que tal aconteça. Não vem à cabeça sonhos encantadores como o de ser pai ou mãe, ter filhos, envelhecer ao lado de quem mais amamos.

Nos dias de hoje, nestes dias em que a responsabilidade que já nos pesa nos consegue angustiar, o subconsciente povoa-se com a ideia de ser rico, de ter tudo, de ser famoso, de ser alguém importante, de mandar e não ser mandado, de dar ordens e de nunca as receber, de ser perfeito… Porque apenas sendo perfeito, tendo tudo e sendo tudo em absoluto é que se deixaria de pressentir a inquietação que se vai criando e crescendo quotidianamente neste mundo de dinheiro, materialismo, ira e actos maquilhados de bem com intenções não tão boas (sem falar de guerra, fome e afins).

A solidão, incutida nesta fervorosa e gananciosa ambição, não suaviza quase em nada esta forma completamente crua de felicidade. A verdade é que, sendo e tendo tudo o que queremos, ou apenas fazendo este cruel esforço de ser e ter tudo, quase não vêm à memória os pais, aqueles dois indivíduos, um homem e uma mulher que nos viram crescer, que nos fizeram crescer, que nos educaram da forma mais correcta possível e que nos deram as directrizes mais honestas e adequadas para se ser alguém na vida. Aliás, a sonhar assim todos os dias, “ser alguém” afasta-se daquilo que as nossas raízes paternas nos levariam a ser.

A ter esta angústia todos os dias ao ir dormir e sonhar, não se quer ser ou parecer ser. Quer-se ter, possuir para uso livre, obter, usar e deitar fora, quer-se ter amigos, que a bem ver serão somente “conhecidos” a quem se pede um favor, ou melhor, se cobra a concretização de uma determinada tarefa perante a troca dessa por algo material ou nada. Amam-se monopólios, impérios, riquezas, conhecimentos e valores da Bolsa. Não se ama um sorriso, um momento ou outra pessoa que não o próprio indivíduo.

Faz-se tudo, mas sempre que possível nada de nada, para conquistar o mundo e os seus objectos, mas não um sorriso, um coração, um gesto de agradecimento sincero ou um momento em que alguém (ou aquela certa pessoa) nos dê um pouco da sua atenção.

É-se alguém, tem-se um nome e quase tudo o que se pode tocar, mas não se é ninguém, não há nada que nos identifique e não se consegue ter o que se criou para ser sentido, que é o mais fácil e delicioso de se ter.

Por isso, queria ser sempre criança, de joelhos sempre esfolados de estar sempre a cair, para que nunca me caísse a angústia nos sonhos à hora de dormir… Verdadeiramente, tenho pena que isso não possa acontecer… Gostava de ficar com os castelos de areia e as histórias que se foram construindo em mim…